Projeto Educando Sobre Animais Peçonhentos

No Brasil a desorganizada ocupação urbana e a consequente modificação do ambiente podem ampliar o acidente por contato entre animais peçonhentos e humanos, o crescente número de registros desse tipo de acidente revela a sua importância como problema de saúde pública. Neste contexto é caracterizado por um aumento no número de casos de acidentes envolvendo escorpiões, aranhas e serpentes, sendo  registrados no país pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil, em 2009, para os animais elencados os respectivos números de notificações: 45.721, 27.655 e 23.515.

A melhoria na formação dos graduandos, especificamente sobre a problemática dos animais peçonhentos, contribui para a competência de serem mediadores entre o conhecimento científico e popular e na promoção da saúde. É importante que o tema não seja abordado de forma fragmentada, mas que o profissional compreenda as relações dos fatores sociais, culturais e ambientais com a saúde da população. Durante a formação dos docentes, é fundamental compreender que existem animais que podem trazer riscos à saúde humana, porém que possuem também importância no ecossistema nele inserido e que se esse meio natural for adequadamente manejado os riscos serão menores.

A análise deste quadro conjuntural motivou a criação pelo pesquisador/docente Johne de Souza Coelho do projeto "Educando Sobre Animais Peçonhentos da Amazônia Paraense", o qual pretende implantar ações de informação/formação, preconizadas por órgãos de vigilância em saúde pública do Ministério da Saúde do Brasil, como estratégias imprescindíveis para diminuir a frequência e minimizar os danos à saúde ocasionados pelos acidentes por animais peçonhentos, sendo os agentes do projeto pesquisadores, discentes e/ou docentes da Universidade Federal do Pará e o público-alvo sendo discentes do ensino médio da rede pública do estado do Pará.

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